- Franciele Bitencourt
- 4 de ago.
- 1 min de leitura

O ódio contra mulheres não nasce do nada.
Uma reflexão sobre: violência, repressão emocional e redes sociais na nova geração
Casos de violência contra a mulher continuam a crescer e a prova disso são os acontecimentos das últimas semanas.
Podemos dizer que são sintomas de uma sociedade adoecida.
Homens seguem sendo ensinados a calar o choro, esconder o medo, transformar dor em raiva.
Lembre-se: sentimentos reprimidos não desaparecem, eles podem transbordar em forma de violência.
O papel das redes sociais: Nas redes, emoções reais são trocadas por curtidas e personagens.
Essa desconexão anestesia a empatia e normaliza o desrespeito. Temos uma geração que aprendeu a sentir ódio, não afeto.
Em vez de apoio, ironia.
Em vez de diálogo, ataque.
Muitos crescem assim, confundindo controle com força e afeto com fraqueza.
O que isso tem a ver com o gênero? A repressão emocional, aliada ao machismo, transforma frustração em ódio contra o feminino.
A mulher vira alvo daquilo que o homem não sabe sentir em si mesmo.
Caminhos possíveis para romper com o ciclo do ódio:
Validar e acolher as emoções.
Nomear o que estiver sentindo.
Permitir-se sentir, genuinamente, sem julgamento.
Ser gentil com o que estiver sentindo.
Integrar as emoções de forma saudável.
Franciele Bitencourt
Psicóloga ◆ CRP 08/40300




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